quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Reco-reco

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Reco-reco (também raspador, caracaxá ou querequexé) é um termo genérico que indica os idiofones cujo som é produzido por raspagem. No Brasil, a forma mais comum é constituída de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A raspagem de uma baqueta sobre os talhos produz o som.
Outro tipo de reco-reco consiste numa caixa de metal com duas ou três molas de aço esticadas sobre o tampo, contra as quais é friccionada uma baqueta de metal. Nesse modelo, é possível utilizar-se da reverberação prolongada nas molas após a fricção ou abafá-las com a mão que segura a caixa. Em alguns modelos, a caixa possui um orifício inferior, permitindo que o instrumentista altere a reverberação interna ao tampar e destampar o orifício, semelhantemente ao que é feito com a cabaça de um berimbau.
Existem ainda diversos modelos de reco-reco, desde os mais simples, como os raladores nos quais se esfrega uma baqueta metálica, até os mais complexos, como o amelê baiano, constituído de uma pequena caixa de madeira com uma mola de aço estendida, que é friccionada por tampinhas de garrafa enfiadas em uma vareta de ferro.
No Brasil, um dos maiores especialistas nesse instrumento é o paulista Carlos Stasi, que desenvolveu pesquisa de mestrado e doutorado a respeito de reco-recos e atua como percussionista, dentre outros grupos, do Duo Ello, ao lado do percussionista Luiz Guello.

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